Em pedaços me corto. Em formatos me torno. Em cacos me espalho. No texto a forma. Na letra a idéia. Na palavra eu. Dilacerante Difame Distante: Eu.
domingo, 28 de novembro de 2010
TE DECLARO MEU AMOR
De alguma forma você está dentro de mim. Não sinto sua falta porque você jamais se ausenta. Está sempre lá, compreendendo até o que eu não ouso entender de mim mesma.
Não me empolgo quando vejo sua imagem, porque é ela que reflete em mim quando olho no espelho. Sinto seu colo, seu sorriso, sua palavra que me direciona em meus caminhos torpes. O único que ouço sem censura e a quem confio e fecho os olhos, mesmo que me conduza ao abismo. Talvez o abismo que me leva é feito de algodão ou vou a uma nova dimensão bem mais divertida.
Nossa amizade é tão completa que posso entender porque demorei tanto a encontrar você. Não estava preparada para me comportar a ela, nem a ser evoluída o suficiente para me superar. Cada movimento que faço é para a frente, uma revolução no mais profundo de mim, onde nem eu mesma imaginei chegar. Mas por você e com você, tudo parece ser mais fácil do que temia há tanto tempo.
O amor é transformação. Identifico a calma que reina dentro de mim e a você credito. Posso correr o mundo agora que não tenho mais medo. Posso ser eu mesma, de todas as formas, sem pedir licença. Tudo isso porque eu te amo e a paixão é apenas um adorno e não deformação.
Um amor que supera o ciúme, porque sabe de que é feito. Que ri das mazelas, porque não há felicidade sem sorrisos suaves e gargalhadas infantis. Um amor ou O amor. Tudo que você gosta faz parte de mim e tudo o que eu quero está contido em você. Eu escuto a sua língua porque é a mesma que falo, até quando ela está em minha boca.
Não vejo o futuro sem estar contigo e nem quero ver o futuro. Quero só te ter do meu lado, de mãos dadas e sorrindo, ouvindo cada canção, bebendo uma vodka para esquentar as turbinas e fazendo sexo, mesmo quando ele é renegado pela razão.
Não fuja, apenas sorria. Declaro que te amo. Então sorria. Conquistamos o mundo agora.
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