Em pedaços me corto. Em formatos me torno. Em cacos me espalho. No texto a forma. Na letra a idéia. Na palavra eu. Dilacerante Difame Distante: Eu.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
MEDO, MEDO
Eu sei, não tenho que ter medo, mas tenho. Não é sempre, mas tem hora que não dá para controlar. Dá um aperto que me sufoca, tenho vontade de gritar. Sair correndo, largar tudo, abandonar o barco, esquecer.
É difícil superar o medo sozinha, com você a distancia me dando mais material para o pânico. Às vezes me dá a mão mas é sem compromisso.
Fico sozinha, estatelada e sem reação. Não sei bem o que fazer nesses momentos de evasão.
Eu só queria seu colo, mas tenho medo de perde-lo, então ele me escapa.
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