Em pedaços me corto. Em formatos me torno. Em cacos me espalho. No texto a forma. Na letra a idéia. Na palavra eu. Dilacerante Difame Distante: Eu.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
SEM CONTROLE
Ele é um carioca, pleno de sotaques e formas, que me reverte em desvarios em seu corpo tatuado. Ele tem gosto de sal e uma pele bronzeada, que incandesce meu corpo em desejos até então desconhecidos.
Meu corpo se arrepia com sua gíria perfeita, bem sussurrante em meu ouvido e por um momento sou dele, tão completamente que perco o siso.
“Ah, puxa meus cabelos...”
Ele perpetua o prazer sem que eu consiga mensurar as intermediárias.
Com ele não tem meio, só inicio e fim. Sem perdas, só intensidades. Sem dores, a não ser as estabelecidas e necessárias. Estala os dedos e posso ser dele, irremediavelmente dele, no sexo perfeito, na loucura mais intensa, na sandice mais incontrolável.
E para que encontrar a razão?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente o que achou do texto e se ele lhe causou algum sentimento. Beijos e obrigada por ter vindo aqui.