Em pedaços me corto. Em formatos me torno. Em cacos me espalho. No texto a forma. Na letra a idéia. Na palavra eu. Dilacerante Difame Distante: Eu.
sábado, 17 de outubro de 2009
QUE BOCA!
Que boca é essa que me beija, um beijo tão meu que parece cópia. As voltas dessa língua, permeando as linhas da boca mais recolhidas.
Meus lábios saem macios, insaciáveis e úmidos.
Quero tua boca toda, de dentro pra fora, multicolorida, cheia de sabores sublimes, que me convertem a ternura e a lúxuria, em movimentos inconcretos.
Me falta o ar e meus corpo não corresponde a lógica.
Mas para que lógica? Na tua boca, minha então, o mundo está perdido e eu, muito mais.
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