domingo, 7 de abril de 2013

DESERTO



A frente, atrás, dos lados: nada. O vão, vazio e eterno nada. Ninguém a espreita, ninguém a vista, nenhuma casa, comércio, respiração, vida ao redor.
Dentro de mim, o deserto se instala. Ignora qualquer som ou ruído, movimento e cor. Escuro e sem cheiro, uma caixa sem saída.
Meu coração vazio, sem amor, sem esperanças, sem vontades, sem tristezas ou alegrias, sem soluções e sorrisos. Uma total devassidão. Seco. Oco.

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