quarta-feira, 31 de março de 2010

SEM SOCORRO

Gosto de revirar teus pelos e me esfregar assintuosamente em sua natural ranhura.
Amo barbas.
Dá a alcunha de homem ao mais ardoroso bebê. As suas são soberbas, ausentes de humildades. Loiras e rudes, contrapondo-se a sua doce expressão. Imponhe-se em seriedade, sua sensualidade evidente.
_ Como é belo esse homem.

Tão belo que tocar pode ser blasfêmia. Mas não meço a língua em torno de teu dorso nu e nem em partes menos públicas. O prazer incondicional se perpetua e apaga num instante, todas as travas.
Fico em transe, quase perpendicular.

Tua barba única me comanda, mesmo que eu finja não arriscar.

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